quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ansiedade [Salvador, 16 de junho de 2010]






Minha vida sempre funcionou de forma meio nostálgica, eu sempre pensei demais em como funciona a mundo e todo o resto, mas isso normalmente acontece quando estou sozinho!
Hoje pensava nisso, no quanto estarei sozinho nessa minha mudança pra Buenos Aires!
Não terei amigos, família, nem ninguém pra me apoiar se algo der errado e mesmo que esse pensamento seja bastante aterrador, eu sei que será muito interessante começar uma nova vida sem preocupações!
Criar uma nova vida, fazer novos laços, criar novas amizades, ter histórias em novos lugares!
Liberdade!
Estou indo nessa "viagem" com um objetivo e sei que darei o melhor de mim pra cumprí-lo com maestria e de forma honrosa, mas também sei que essa grande mudança é o início da realização de um sonho!
Eu sempre pensei em viajar por aí e conhecer o maior número de coisas possíveis e parece que estou começando!
Tocar lugares que outras pessoas sequer ouviram falar, deixar minha pegada marcada nos lugares mais inóspitos e longínquos, conhecer as mais variadas culturas, ouvir as mais variadas línguas, presenciar os mais simples e singulares momentos e ter uma grande noção sobre os contrastes, as diferenças e a diversidade!
Cada pessoas escolhe um rumo para sua vida e isso vira o seu objetivo já que não temos nada certo sobre nada e dessa forma como cada um escolhe o seu próprio, eu escolhi o meu!

Deixo pra vocês um trecho de um texto do livro de Amyr Klink - Mar sem Fim, que nessas palavras expressa grande parte do meus pensamentos enquanto escrevia:


"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver." Amyr Klink

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